Como escrever sobre um povo em grande parte analfabeto, esquecido pelo poder público, tratado como inferior pela elite campinense, escondido nas franjas da cidade? Foi este e outros pontos negativos que serviram como incentivo para adentrar no velho bairro da Cachoeira, na tentativa de resgatar a origem do lugar, as condições de habitabilidade, a vizinhança, a sociabilidade, a questão da marginalidade e o diálogo com a própria cidade. Trata-se, pois, de uma história das margens da cidade e dos seus marginalizados, recuperados aqui em importância pelo emprego da história oral, no entendimento de pessoas que se reconhecem como significantes pelas suas narrativas de vida.
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